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Brasília

Até o fim

Arquivo Geral

26/08/2016 7h02

Atualizada 25/08/2016 12h02

Dois gols no fim (um, então, além do fim, se é que posso fazer esta ironia) mantiveram as esperanças de Vasco e Flamengo, quarta-feira à noite, em duas competições distintas: a Copa do Brasil (os vascaínos) e a Sul-Americana (os rubro-negros). Nos dois casos, agora, os times cariocas contarão com o apoio de suas torcidas (e com o fato de jogarem em casa a partida de volta) para tentar a classificação que parecia completamente improvável até que os tais gols salvadores surgissem.

O Vasco perdia por 3 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro, quando achou um gol lá pelos 50 do segundo tempo. E achou é a forma correta de explicar, porque a jogada começou toda errada, inclusive com uma “furada”, e acabou reduzindo a desvantagem para um placar de volta perfeitamente aceitável – o Vasco tem totais condições de fazer 2 a 0 no time do Santos, principalmente se Dorival Junior decidir fazer a lambança que o treinador do Flamengo fez contra o Figueirense, poupando seus titulares pensando no Brasileiro.

E já que engatei no rubro-negro… Difícil entender o que se passa na cabeça dos cartolas e dos integrantes da comissão técnica do Flamengo. E não é de hoje. No início da temporada, disseram que a prioridade era a Copa Rio/Sul/Minas, ou Copa da Primeira Liga. Aí, num jogo decisivo, colocaram em campo o time reserva e o Flamengo foi eliminado. Na quarta-feira, ou melhor, na terça-feira, o treinador rubro-negro afirmou que a Sul-Americana era prioridade para o Flamengo (por isso, inclusive, como na fábula da raposa e as uvas, desdenharam da precoce eliminação na Copa do Brasil). E o que fizeram no jogo contra o Figueirense? Time reserva em campo, praticamente queimando o goleiro Paulo Victor, que está visivelmente sem ritmo e falhou na partida.

Por sorte o time catarinense respeitou demais o Flamengo. Era jogo para uma goleada histórica. Chegou a estar 4 a 1. O gol de Marcelo Cirino, lá pelos 30 do segundo tempo, deixou o Flamengo numa situação razoável: como a volta será em Cariacica (Espírito Santo), com o estádio certamente lotado de rubro-negros, dá para fazer 2 a 0 – até porque o Figueirense está preocupado com a sua presença no Z-4 do Brasileiro.

Como um raio

Usain Bolt continua nas manchetes. Principalmente, agora, dos jornais sensacionalistas da Inglaterra. Foram os britânicos que investiram (e pagaram) pela entrevista da moça brasileira que tirou fotos de sua noite de amor com o jamaicano – detalhes sórdidos da relação eu não vou citar. Agora, os mesmos veículos informam que, em Londres, Bolt saiu de uma boate onde festejava seus 30 anos (completados domingo) e suas três medalhas de ouro no Rio com uma jovem – e várias outras, que os seguiam em táxis para o hotel onde ele estava hospedado. O mais engraçado é que não falam como o hotel permitiu essa superlotação na suíte ocupada pelo corredor. E estamos falando de Londres, capital da Inglaterra, terra da rainha e um país sério. Muito sério…

É a crise…

Não, não vou falar de economia ou política. Mas o que acontece no São Paulo, há mais ou menos um ano, é digno de muitos estudos. O tricolor do Morumbi, antes um exemplo de administração, se vê a cada dia mais e mais envolvido em trapalhadas. Se no ano passado o problema maior era a questão política, que resultou inclusive na retirada de um presidente, este ano a questão parece estar mesmo dentro de campo – é bom lembrar que, mesmo com todas as trapalhadas de 2015 o São Paulo ainda conseguiu chegar à Libertadores deste ano, caindo apenas na semifinal.

A derrota para o Juventude, mais do que irritar a torcida por ter sido para um time da Série C nacional, evidencia alguns claros problemas de relacionamento do grupo. Jogadores que deixam o campo afirmando ser uma vergonha o que vem acontecendo; jogadores que provocam a torcida e há tempos são questionados; um treinador recém-chegado, mas recebido com desconfiança pelos torcedores… O caldeirão do Morumbi está fervendo. E uma eliminação na Copa do Brasil, agora, vai incendiar de vez a questão.

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