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Brasília

Os policiais é que são poucos, diz sindicato

Arquivo Geral

26/09/2016 10h43

Depois de o Ministério Público dar prazo de dez dias para que as delegacias do DF voltem a funcionar 24 horas por dia e que policiais civis cedidos para cargos administrativos voltem para as delegacias, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) se manifestou, dizendo que a recomendação “apresenta alguns equívocos”. Conforme a entidade, são dois anos e quatro meses “denunciando a falta de condições de trabalho e a falta de efetivo nas delegacias de polícia do DF”.

Até para o MP…

Sempre houve policiais civis requisitados, inclusive pelo Ministério Público do DF, conforme o sindicato. “O número exato não é divulgado há quase um ano. A verdade é que entra governo e sai governo essa questão não se resolve. A conveniência política sempre prevalece, o que duvidamos que se resolva por meio da resolução”, diz a nota.

Sem mágica

De acordo com o sindicato, para que as delegacias voltem a funcionar em horário integral, é necessário cumprir fielmente a lei – é preciso, entre outras coisas, que haja equipes completas, com número suficiente de agentes – seis por turno, no mínimo. “Simplesmente exigir a abertura de delegacias, sem condições materiais e humanas e fora da legalidade, é esperar que tudo se resolva num passe de mágica”, diz o texto divulgado pelo sindicato.

Ah, se…

O Sinpol-DF ainda ironiza a recomendação do Ministério Público, ao dizer que “seria muito bom mesmo que uma recomendação com prazo de 10 dias resolvesse todos os problemas na Polícia Civil”.

Dia do Empregado Público

Além de propor a inclusão do Dia do Servidor Público no Calendário Oficial de Eventos do DF, o deputado Bispo Renato Andrade (PR) também protocolou um pedido de criação do Dia do Empregado Público. Isso significa que o dia 28 de outubro também passaria a ser direito dos servidores das estatais, como BRB, CEB, Caesb, Codeplan, Emater, Metrô, Novacap, Terracap e TCB. Todos são tutelados pela administração pública, então nada mais justo, segundo o parlamentar, do que valorizá-los igualmente.

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