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Brasília

Para secretário de Fazenda, “chance é zero” de ter propina

Arquivo Geral

27/07/2016 7h02

Atualizada 26/07/2016 22h34

Quando questionado sobre a denúncia de um suposto esquema de propina dentro da Secretaria de Fazenda, o secretário João Antônio Fleury não vacila na resposta: “A chance é zero”. A pasta foi tragada para o mais grave escândalo da gestão Rollemberg, após a divulgação de um diálogo comprometedor entre a presidente do Sindsaúde-DF, Marli Rodrigues, e o vice-governador, Renato Santana. Na conversa, falam que um certo Marcelo Radical estaria coordenando a cobrança de 10% para a liberação dos contratos/pagamentos da pasta. “Essa pessoa nunca trabalhou na secretaria. Nunca teve ligação alguma com a Fazenda”, disse Fleury.

Dinheiro? Temos! Quem recebe? Não é com a gente!

Fleury enfatizou que a pasta não trabalha com processos quando faz pagamentos. “Quem trabalha com os processos são as secretarias ou empresas dependentes. Elas que entram no sistema e fazem os empenhos. Isso gera uma mensagem eletrônica que vai para a minha área de pagamento. E nós pagamos em função do fluxo financeiro disponível. Ou seja, nós não ficamos com estoque para pagar. Normalmente, a gente paga tudo no dia subsequente ou no próprio dia”, explicou Fleury.

Um minuto de silêncio para…

…. o convite do Palácio do Planalto para que a imprensa acompanhasse o presidente Michel Temer enquanto – junto com a bela, recatada e do lar Marcela – buscava o filho Michelzinho na escola. Era o primeiro dia de aula dele, que agora mora em Brasília e frequenta a Escola das Nações, no Lago Sul.

Publicidade à lei

É de autoria da deputada Liliane Roriz (PTB) o projeto que obriga as empresas áreas a darem publicidade ao Artigo 48 da resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que garante desconto de, no mínimo, 80% na tarifa de passagens aéreas para acompanhantes de passageiros com deficiência. “Esse direito tem de estar estampado nas agências de viagem, nos aeroportos, terminais rodoviários, balcões de informação, em todos os estabelecimentos que estejam ligados ao segmento de viagem e turismo, para que possa beneficiar quem precisa do serviço”, justifica a distrital.

Fora de ordem

O presidente do PSDB-DF, deputado Izalci, criticou a atitude do GDF ao exonerar o delegado que ajudou a montar a força-tarefa da CPI da Saúde, Rafael Sampaio. “Em vez de aceitar e agradecer a ajuda, o governador dá um castigo no delegado? Logo Sampaio que é o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF, e que, semana passada, esteve na Câmara Legislativa oferecendo apoio profissional às investigações sobre denúncias de irregularidades no GDF. Alguma coisa está fora de ordem”, reclamou o tucano.

Na Corregedoria da PM

Será julgado amanhã, na Corregedoria da Polícia Militar, o sargento Lusimar Arruda, conhecido como Jabá. Condenado a dois anos e sete meses por liderar o movimento conhecido como Operação Tartaruga em 2012, ele recorreu e, mesmo tendo ganho, ainda será julgado pelo conselho de disciplina.

Modelo

Uma administração regional telefonou ao gabinete de um deputado distrital, na tarde de ontem, para pedir um modelo de ofício que seria encaminhado ao dito cujo parlamentar, solicitando recursos de emenda parlamentar para um evento. Vê se pode…

Livre consciência

O procurador de Justiça Diaulas Costa Ribeiro foi escolhido a partir de uma lista tríplice pelo presidente da Republica em exercício, Michel Temer, para assumir a posição de novo desembargador do Tribunal de Justiça do DF. Segundo Ribeiro, a disputa foi equilibrada e não foi influenciada por personagens políticos. “Sempre me dediquei à vida acadêmica. Pelo perfil do presidente, acho que isso pesou a meu favor. Ele inaugurou uma forma muito elegante de nomeação para os tribunais. Só me recebeu depois que fui nomeado. Recebi um voto confiança republicano. Temer não pediu minha consciência. Foi o momento mais republicano nos meus 54 anos de vida”, contou Diaulas.

Sem bandeiras

Do ponto de vista do novo desembargador, um juiz não pode ter bandeiras. Problemas políticos, ele diz, devem ser tratados por políticos, enquanto questões jurídicas por juristas. Se o Poder Judiciário for chamado a decidir embates políticos, deve fazer a Justiça nos limites do Estado Democrático de Direito, da separação dos Poderes e da dignidade da pessoa humana.

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