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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Ficou para terça-feira

Arquivo Geral

15/12/2017 7h00

Após perder duas votações seguidas na Câmara Legislativa, o GDF teria orientado a base aliada a retirar quórum da votação de ontem. E, assim, o ano legislativo não foi encerrado porque não se votou a Lei Orçamentária. Uma nova votação foi marcada para terça-feira, na tentativa de se retomar os acordos para salvar o orçamento.

A nota-bomba

Estava quase tudo certo para se votar ontem e um acordo construído entre governistas e oposição garantiria o rearranjo de recursos, que era o objetivo do governo. Mas uma nota distribuída à imprensa na hora da sessão desmoronou tudo. E o caos se instalou no Plenário. “Aqui não seu moço”, disparou o presidente Joe Valle (PDT), logo que o deputado Cláudio Abrantes (sem partido) pediu a palavra para criticar a postura do governo, avisando que o que se leva à Casa deve ser debatido e discutido. “Se não está acostumado, vem aqui aprender”, disparou.

Era quase paz, quando a guerra se instalou

Governistas avaliavam, nos bastidores, que a estratégia do governo foi equivocada, em acirrar os ânimos quando os articuladores já se encaminhavam para votar o projeto. O texto, vindo do Buriti, diz que, ao rejeitar a proposta da Secretaria de Planejamento de remanejar recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão do Orçamento de 2018, a Câmara Legislativa “cometeu um grave equívoco político e administrativo” e que os deputados foram levados por “desejos eleitorais inconfessáveis”.

Anotação

Quando o quórum foi retirado do Plenário, quem também se ausentou do Plenário foi o deputado distrital Ricardo Vale (PT), que deixou o local quando a oposição tentava reunir pelo menos 13 para começar a votar. Ele tinha uma consulta médica marcada. E justificou a ausência. No fim da sessão, os dez parlamentares que permaneceram em Plenário, fizeram uma fotografia ostentando uma faixa, com os dizeres: “Nós respeitamos os trabalhadores e os cidadãos de Brasília.” Raimundo Ribeiro (PPS), Robério Negreiros (PSDB), Wasny de Roure (PT), Wellington Luiz (PMDB), Cláudio Abrantes (sem partido), Celina Leão (PPS), Reginaldo Veras (PDT), Joe Valle (PDT), Chico Vigilante (PT) e Rafael Prudente (PMDB).

A imagem do dia Coronelismo?

Tanto Robério Negreiros quando Joe Valle lembraram das raízes nordestinas do governador Rodrigo Rollemberg e do líder do governo, Agaciel Maia. Enquanto o presidente da Casa disse, ainda em Plenário, que o chefe do Executivo “traz, nas raízes, o coronelismo do Sergipe”. Depois da sessão, foi distrital tucano quem disparou que “Agaciel acha que está no interior do Rio Grande do Norte encabrestando os ‘liderados’.”

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