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Brasília

Dias contados para o Buraco do Rato

Arquivo Geral

24/10/2016 8h16

O famigerado Buraco do Rato está com os dias contados. O local é um dos principais símbolos de vergonha e descaso social para a população do Distrito Federal. A Administração Regional de Brasília está prestes a deflagar uma profunda reformulação arquitetônica e urbanística no polêmico trecho do Setor Comercial Sul (SCS). Pelas contas do governo, a reformulação deverá ser concluída até o começo de 2018.

Nada de cadeado

“A partir do projeto piloto, vamos promover uma mudança clara arquitetônica e urbanística. Transformaremos esse ambiente para receber cafés, jardins e bancos de convivência. Há também um grave problema de acesso. Por isso, projetaremos novas rampas e escadas. Não vamos acabar com o buraco de forma repressiva, não é colocar um cadeado e fechar o lugar. Realmente, vamos fazer como fizemos com a iluminação do SCS, colocando as coisas para funcionar”, contou o administrador regional de Brasília, Marcos Pacco.

Adoção

Para tirar a reformulação do Buraco do Rato do papel, o governo não planeja fazer licitações. O projeto seguirá com ações diretas e parcerias com a Novacap, a Secretaria de Gestão do Território e Habitação e pasta de Justiça. Existem também instituições interessadas em adotar o novo espaço. Uma das propostas inclui a abertura de uma galeria de arte. As propostas são analisadas pela Procuradoria Geral do DF. Além da revitalização do controverso local, a administração pretende revitalizar as calçadas e quatro praças do setor.

Longe do gol

A revitalização do SCS tem sido um dos raros exemplos de sucesso na gestão Rollemberg. Com uma nova iluminação pública e a presença policial, o local tem recebido eventos culturais e sociais, ao mesmo tempo que se observa um recuo nos índices de criminalidade. “Hoje, não se pode dizer que o setor foi revitalizado. Melhorou muito, mas ainda falta muita coisa”, comentou Pacco. Até o fim deste ano, a administração fará vistorias com a Vigilância Sanitária e a Agefis na região, para levantar as condições de limpeza do comércio e os alvarás de funcionamento.

Lili e Filippelli juntinhos

Foram juntos visitar Samambaia, ontem, a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Foram almoçar na Chácara Canaã, onde um churrasco comemorou os 27 anos da região administrativa. Quem também passou por lá – mas não chegou junto com os dois antigos aliados – foi o governador Rodrigo Rollemberg, que prometeu atenção e uso dos recursos destinados pela filha de Joaquim Roriz para a região, via emenda parlamentar. “Temos que começar reconstruindo o que o temporal destruiu, governador. São R$ 12 milhões. Não da pra dizer que falta dinheiro”, observou Lili, no evento.

Com Roriz

Filippelli aproveitou a presença da caçula do clã, para rezar um rosário de elogios ao pai de Liliane. “Enquanto muitos criticavam, Roriz plantava a semente. Enquanto muitos criticavam, Roriz fazia metrô, Corumbá IV, criava cidades. Roriz teve coragem, enfrentou os problemas e não tínhamos, no nosso governo, cenas como essas que vemos hoje, de casas sendo derrubadas, de famílias desabrigadas. “Tanto que hoje, Joaquim Roriz é lembrado pelo melhor governo da história do Distrito Federal”, disse ele, que é claro candidato ao Governo do DF em 2018.

Evento bombado

Roriz também marcou presença no evento, com um vídeo passado em um telão. Por lá, ainda estiveram os deputados federais Roney Nemer (PP) e Izalci Lucas (PSDB).
Fiel da balança direita

Na busca pela construção de uma chapa única para o Buriti em 2018, as lideranças da dita direita começaram a definir critérios para a definição de um nome. Segundo o presidente regional do DEM, deputado federal Alberto Fraga, o desempenho dos postulantes nas pesquisas de intenção de voto será determinante. “Um candidato tem que três condições: ter partido, ter voto e ter habilidade política. Todos que participam de nossas reuniões são possíveis candidatos. Mas temos que respeitar alguns princípios. Quem tiver melhor nas pesquisas deve ser o candidato do consenso. Não podemos fugir disso. Foi esse erro que nos fez perder as últimas eleições”, ponderou.

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