Faz sucesso em todas as pistas do ritmo, o funk Baile de Favela. A música chiclete virou melodia para uma letra engasgada na goela de alguns moradores do DF. Sem citar para quem se dirige, o Baile do Incompetente traz as letras L dobradas nas referências ao governador Rodrigo Rollemberg e cita episódios recentes, tais como o suposto envolvimento do chefe do Executivo local com o médico preso no Amazonas, Mouhamad Moustafa.
Sequência de “incompetências”
Versos do funk ressalta as incompetências do governo Rollemberg: “Na saúde, elle é incompetente; na Mobilidade, elle é incompetente; lá na Segurança, elle é incompetente. Brasília está largada e o seu povo está doente. Na educação, bota incompetência; na Fazenda, sobra incompetência; no alto escalão, não tem competência. Pede para sair, acabou nossa paciência.”
“Para o Mustafa…”
E cita ocasiões em que Rollemberg mostraria competência: “Para ir para a Justiça, elle é competente; para sucatear, elle é competente; para culpar os outros, elle é competente; quer pagar OS com a vida dos inocentes. Lá no TCU, elle é competente; para ameaçar, elle é competente; para o Mustafa, elle é competente. Como cheira mal, esse governo está doente. Lá nas derrubadas, elle é competente; para fechar PS, elle é competente; na corrupção, elle é competente. Brasília está largada e o seu povo está doente.”
Ideia engavetada
Está parado na Secretaria de Gestão do Território e Habitação um projeto de lei que obriga os empreendimentos a usarem sistemas de captação de água em novas construções, tendo em vista que o solo do DF tem baixa capacidade de infiltração. Em 2013, um estudo da UnB que utiliza novas tecnologias de captação de água foi aprovado pelo governo e virou decreto. Porém, o Ministério Público suspendeu a ordem e recomendou que o governo formalizasse a decisão por meio de lei. Desde então, a coisa parou no Palácio do Buriti. Nesta semana, uma perícia do MP esclareceu que o estudo, de autoria do especialista Henrique Marinho Chaves, seria eficaz.
Agilidade
Para o especialista em direito imobiliário, Mateus Oliveira, o governo precisa agir de forma ágil e responsável, adotando todas as medidas possíveis para minimizar o problema. “O encaminhamento do projeto de lei da permeabilidade à Câmara Legislativa é uma das ações prioritárias, uma vez que estudos técnicos comprovam que a adoção de soluções técnicas de infiltração pelos empreendimentos imobiliários são mais eficazes para a recarga dos aquíferos”, opina.
O PV ainda é sustentável
O deputado distrital Israel Batista (PV) lançou uma enquete na internet: E se o Brasil adotasse lei semelhante à aprovada na França de proibir a venda de utensílios plásticos? Os internautas se dividem entre questões de sustentabilidade e ideias que impactem mais positivamente na vida das pessoas. Será que o parlamentar está tendo alguma ideia?
Quebra-molas rende processo
Lojista do Casa Park teve a suspensão do carro destruída por um quebra-molas instalado na via que dá acesso ao shopping. Contratou advogado para processar o governo brasiliense por ter abandonado a sinalização horizontal das vias, o que inclui pintura dos quebra-molas. Há um argumento adicional. No caso específico do quebra-molas do Casa Park, falta também sinalização vertical. Houve, em outros tempos, uma instalação avisando da ondulação. Com a falta de manutenção, sobrou só um cotoco.
Se a moda pega…
O problema, aí, é a moda pegar. Praticamente não há mais quebra-molas sinalizado em Brasília. Nem quebra-molas, nem nada mais. Se o Judiciário condenar o GDF, as ações de motoristas com carros danificados se multiplicarão.
Um administrador novo para São Sebastião
O professor Antonio Lopes Anchieta Júnior foi nomeado ontem como administrador regional de São Sebastião, quatro meses depois de o governador Rodrigo Rollemberg exonerar um indicado do deputado distrital Lira (PHS) para o cargo – retaliação ao sempre aliado por ele ter sido o autor do requerimento que resultou na instalação da CPI da Saúde na Câmara Legislativa. Agora, o chefe do Executivo dá sinais de que quer fidelizar a base aliada e pediu novamente ao parlamentar de São Sebastião que fizesse uma nova indicação. Vagas lembranças do jardim de infância, quando a gente se vingava do coleguinha que não quis dividir o lanche, até o dia em que precisamos dele novamente. As organizações sociais estão por vir e o Palácio do Buriti vive de fazer contas. Será que passa?
