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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Bispo cheio de graça

Arquivo Geral

23/11/2017 7h00

Chegou atrasado e praticamente na hora do “amém” o deputado Bispo Renato (PR) à cerimônia de posse de 399 servidores para a Secretaria de Saúde, no auditório da Imprensa Nacional. Ainda deu tempo de tomar lugar à mesa, onde também se sentaram o secretário Humberto Fonseca, o deputado Juarezão (PSB) e o governador Rodrigo Rollemberg. Ele fez até graça, quando foi citado pelo chefe do Executivo como autor de emenda que favorece a pasta. Disse ajudar o governo, embora fosse da oposição. Todos riram. Por que, né? Da oposição mesmo o Bispo já foi. Hoje e até que a próxima campanha chegue, ele está mais na situação que muito deputado da base.

Data marcada

O secretário Humberto Fonseca aproveitou o evento para dizer que, em janeiro, o Instituto Hospital de Base já estará em pleno funcionamento.

Padrinho

Do líder do governo, Agaciel Maia (PR), sobre a indicação do procurador Zélio Maia da Rocha para assumir o lugar de Arthur Bernardes na Secretaria de Justiça: “Já havia tendência de indicação técnica e eu ajudei na indicação política.”

Não é do Lira

O embaixador da Polônia no Brasil, Andrzej Maria Braiter, recebeu ontem o título de Cidadão Honorário de Brasília, em sessão solene na Câmara Legislativa. E não foi por indicação do deputado distrital Lira (PHS). Por incrível que pareça, a iniciativa da homenagem partiu do deputado Joe Valle (PDT), presidente da Casa, que justificou a outorga do título pela “grandeza e desprendimento com que trabalha, não só pela sociedade brasiliense, mas por toda a população brasileira”.

Trava-língua

Foi difícil para o deputado Agaciel Maia pronunciar “papiloscopista” na sessão de ontem, na Câmara Legislativa. As tentativas passaram de sete. Saiu “papilocopista”, “papislocopista”, “paspilocopista”… Mas o que ele queria mesmo era fazer coro à reivindicação de parlamentares que pediam a nomeação de servidores para a Polícia Civil do DF. “Existe um déficit no quadro da Policia Civil”, disse o líder de governo, sem dificuldade.

Não foi desta vez

A expectativa era de que fosse analisado ontem o pedido de cassação do mandato da deputada distrital Liliane Roriz (PTB), protocolado pelo suplente Guarda Jânio (PRTB), depois de ela ter sido condenada por compra de votos pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF). Mas, a Mesa Diretora da Câmara Legislativa não se reuniu ontem. E só deve cuidar dessa pauta na semana que vem, como acredita o vice-presidente da Casa, Wellington Luiz (PMDB).

Panos quentes

Nos corredores, no entanto, a conversa é de que o parecer da procuradoria já estaria pronto e que haveria recomendação para arquivamento do requerimento. A conferir.

Rs

Liliane já está rindo à toa, já que o Tribunal de Justiça do DF a liberou de pagar multa por ter se desfiliado do PRTB para se filiar ao PTB, no ano passado. Por unanimidade, a 4ª Turma Cível entendeu que o processo se deu durante a janela partidária e que, portanto, é legal. Ainda que o estatuto do partido tenha previsão de alta equivalente a 12 vezes o salário do cargo que ocupa, em caso de desfiliação durante o mandato. A filha do ex-governador Joaquim Roriz, então, teria de pagar R$ 300 mil. O caso, que começou a ser julgado no mês de julho, terminou na segunda-feira.

O lado light de Érika Kokay

A presidente do PT-DF, Érika Kokay, quem diria, agora adota tom ameno em casos de abuso de mulheres menores de idade. Acostumada a subir o tom em relação a denúncias de abusos sexuais contra menores de 18 anos, a deputada federal e presidente do PT local, Érika Kokay, adotou uma postura defensiva ao falar de um novo caso. Talvez isso ocorra por se tratar do suplente de senador Wilmar Lacerda, petista, acusado de trocar sexo por refeições com uma garota de 17 anos, de família de baixíssima renda de Planaltina. “Ele não tem se furtado a prestar todos os esclarecimentos às instâncias partidárias e tem afirmado, de forma clara, que não tem culpa. É preciso assegurar o direito à ampla defesa”, ponderou Érika. Questionada se levaria o assunto para um debate mais criterioso na legenda, a parlamentar disse que “talvez o caso possa ser analisado na Secretaria de Mulheres do partido”.

Nem de lá, nem de cá

As relações do deputado distrital Wellington Luiz (PMDB) com Tadeu Filippelli ainda andam estremecidas. O parlamentar explicou que, desde que ele se chateou com o convite feito ao advogado Ibaneis Rocha, o ex-vice-governador ainda não fez nem um gesto de se reaproximação. “Nem de lá, nem de cá”, resumiu o deputado, para explicar que ninguém se mexeu na tentativa de se fazer as pazes.

Condenados

O ex-governador José Roberto Arruda e outros réus da Operação Caixa de Pandora foram condenados pelo juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública do DF pelos crimes de corrupção e improbidade administrativa. Ele e outros cinco réus – José Geraldo Maciel, Gilberto Lucena, Luiz Paulo da Costa Sampaio, Durval Barbosa e a empresa Linknet – devem devolver aos cofres públicos R$ 11,8 milhões, além de multa civil correspondente a um terço do dano causado ao patrimônio público.

Absolvidos

Na mesma sentença do processo que se refere especificamente à prestação de serviços de informática da empresa Linknet ao Distrito Federal entre 2006 e 2009, Paulo Octávio, Ricardo Penna e Roberto Giffoni foram absolvidos por falta de provas. “Em relação a estes réus não foi captada qualquer gravação de conversa ou vídeo onde apareça a voz ou a imagem dos mesmos”, disse o juiz Daniel Carnacchioni, na decisão.

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